segunda-feira, 23 de julho de 2012

Omar Bradley (Parte 2)

Depois da conquista da Sicília, Bradley se mudou para Londres e virou o Comandante em Chefe das tropas americanas da Operação Overlord que se preparavam para invadir a Normandia e depois foi escolhido comandante do 1º Exército americano. Em 10 de junho ele e e seu Estado-Maior se mudaram para a Normandia e de lá ele comandou 3 corpos de Exército no ataque dos EUA as praias de Utah e Omaha. Em julho tev a ideia da Operação Cobra, que insistia de pesados bombardeios nas linhas alemãs estraçalhando a defesa deles e cortando as suas comunicações seguidos pela entrada da infantaria e dos blindados aproveitando as brechas. O comando do 3º Exército que teria a missão de atacar os alemães depois das brechas foi dado ao General Patton que conseguiu muito sucesso em conquistar terreno dos alemães. Bradley recebeu o comando do 12º Grupamente de Exércitos, que foi o maior grupamento de exércitos da história dos EUA chegando a ter 4 exércitos e 900 mil soldados.
Quando ocorreu a Batalha do Bolsão de Falaise, Bradley errou ao mandar o General Patton interromper o movimento de cerco o que permitiu que 50 mil alemães escapassem e voltassem a combater os aliados. No final de setembro os aliados atingiram a Alemanha ultrapassando a Linha Siegfried, Montgomery propôs a Operação Market-Garden, o ataque da Holanda e Bélgica, e por isso o 12º Grupamento de Exércitos ficou com uma área de atuação muito grande e escassez de suprimentos. Isso contrariava o plano de Bradley de realizar um ataque na área do Ruhr e no Sarre. O 1º Exército atacou a cidade de Schmidt, o 3° Exército por falta de suprimentos parou perto de Metz e o 12° Grupamento de Exércitos cosguiu conquistar os diques do rio Rur depois de pesadas baixas.
Durante a Batalha das Ardenhas, o grupamento de Bradley perdeu todas os Exércitos com exeção do 3º Exercito do General Patton e como conseguiram bastante sucesso, Bradley ganhou a 4ª estrela em parte pela sua atuação durante esse batalha. Em fevereiro Bradley começou uma ofensiva que levou aos americanos do 3º Exército cruzarem o Rio Reno no vale do Ruhr perto de Remagen e em maio quando a Guerra acabou e se encontraram com os russos no rio Elba o 12º Grupamente de Exércitos era composto por 4 Exércitos e 1,3 milhão de soldados.
Bradley em 1949
Depois da Guerra Bradley virou chefe da Associação dos veteranos e em 1948 foi nomeado Chefe de Estado Maior do Exército. Em 1950 comandou as tropas americanas na Coreia e as organizou e conduziu até o armistício. Teve durante ese guerra muitos conflitos com MacArthur principalmente porque este queria aniquilar a Coreia do Norte e atacar a China.
Se aposentou em 1953 e foi morar em Louisiana, em 1951 lançou sua autobiografia 'A Soldier's Story' e em 1970 trabalhou como consultor para o filme Patton: Rebelde ou heroi. Auxiliou o presidente Jonhson durante a Guerra do Vietnã e participou do aniversário de 30 anos do dia D, em 6 de junho de 1974.
Morreu no dia 8 de abril de 1981 em Nova York, de ataque cardíaco. Recebeu ao longo da carreira várias condecorações como a Legião de Mérito, Serviços Distintos no Exército, Estrela de Prata, Cruz Francesa da Guerra e Cruz de Luxemburgo da Guerra. Também foi homenageado com o tanque Bradley do Exército dos EUA.
Bradley era conhecido como o General dos Soldados, gentil e educado, mesmo quando emitia ordens aos subordinados. Também raramente aparecia em público e era tímido, oposto do seu amigo George Patton (que falarei sobre em breve).


- Roberto Malta

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