Fotografia da Batalha de Gettysburg, dois dias depois de ter acabado |
Logo depois dessa invenção, foi antecipado que fotógrafos presenciando
batalhas e guerras como agentes neutros poderiam trazer seu material e
registrar esse momento. Mas isso não era praticável, pois além do risco do fotógrafo morrer ao ser atingido por algum
vestígio ou bala perdida, pela quantidade do material e porque nos seus tempos
iniciais tirar uma foto era algo extremamente demorado, durando vários minutos.
Além disso, na época era impossível tirar fotos de objetos em movimento. A
alternativa encontrada na época era os fotógrafos tirarem suas fotos logo ou
alguns dias depois que a batalha acabava.
Trincheira britânica durante a Primeira Guerra Mundial |
Outra técnica que os fotógrafos da época usavam,
principalmente durante a Guerra de Secessão, era realizar uma reconstrução da
batalha com os soldados remanescentes ou
reposicionar os corpos para tornar a imagem mais chocante.
A partir da Primeira Guerra Mundial, os avanços tecnológicos
possibilitaram que fossem registradas fotos de objetos em movimento, então fotógrafos
começaram a ir junto com os soldados nas batalhas, vivendo com eles e até mesmo
comendo junto com eles, registravam tudo o que ocorria, desde a vida cotidiana
dos soldados fora de batalhas até combates com os inimigos.
Foto do desembarque na Normandia, durante o Dia D feita por Robert Capa, considerado o melhor fotógrafo de guerra |
Ultimamente isso tem ocorrido bastante com as tropas
americanas no Oriente Médio através de ataques terroristas e também dos
americanos com os árabes, quando dois jornalistas iraquianos foram mortos num
ataque de um helicóptero do exército dos EUA.
- Roberto Malta
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