Hoje o Bom dia Vietnã! celebra esses aniversariantes.
John Michael ‘ Ozzy’ Osbourne nasceu em 3 de dezembro de
1948, em Aston,Birminghan, na Inglaterra,
em 1967 formou junto com Geezer Butler ( baixista) a banda Rare Breed,
mas logo se separaram. Dois anos depois, voltou a se reunir com ele na banda
Polka Tulk Blues, junto com o baterista Bill Ward e o guitarrista Tony Iommi,
logo depois eles mudaram o nome da banda para Black Sabbath porque esse era o
nome de um filme de terror italiano lançado em 1963.
Desde o começo da banda havia conflitos entre Ozzy e o
Iommi, em 1980 Ozyy saiu da banda sendo substituído pelo vocalista da Rainbow,
Ronnie James Dio. Até 2011 Osbourne fez carreira solo, junto com o grupo
Blizzard of Ozz, mas em 2011 a formação original do Black Sabbath foi reunida (Dio
tinha morrido de câncer de estômago em maio de 2010), lançaram um álbum novo, entraram
em uma nova turnê e estão reunidos até hoje. Ozzy ainda estrelou um reality
show sobre seu cotidiano, The Osbornes.
A música que vamos analisar aqui é The Wizard, do primeiro
álbum do Black Sabbath, criativamente chamado de Black Sabbath , lançado em
1970. Ela foi composta pelos 4 integrantes da banda, tocando seus instrumentos
normais e com Ozzy cantando e tocando gaita. Foi baseada no mago Gandalf da obra O Senhor dos Anéis de J. R. R. Tolkien e trata de como o mago encoraja as pessoas quando as encontra.
A música fala de como nos momentos de maiores necessidades,
quando tudo está cobrido por neblinas o mago sai (Misty morning/Clouds in the Sky/Without warning
A wizard walks by) e graças as suas mágicas, as criaturas malignas desaparecem quando ele está por perto (Evil Power/Disappears/Demons Worry/When the wizard is near), uma clara referência ao seu embate com Balrog nas minas de Moria.
A wizard walks by) e graças as suas mágicas, as criaturas malignas desaparecem quando ele está por perto (Evil Power/Disappears/Demons Worry/When the wizard is near), uma clara referência ao seu embate com Balrog nas minas de Moria.
Depois falam do
efeito principal das atitudes e da mágica do mago: a felicidade das pessoas (He
turns tears/Into joy/Every one's happy/When the wizard
walks by) e assim ele paca alegrando as pessoas e fazendo elas se
sentirem bem, até que o efeito disso passa e ele terá que passar novamente para
elas voltarem a se alegrarem (He has passed by/Giving his sign/
Left all the people/Feeling so fine ), sendo novamente analogo a varios pontos da narrativa, como quando Gandalf alegra ao aniversário de Bilbo no Condado.
Left all the people/Feeling so fine ), sendo novamente analogo a varios pontos da narrativa, como quando Gandalf alegra ao aniversário de Bilbo no Condado.
Maria Callas
Maria Callas nasceu
no dia 2 de dezembro de 1923 em Nova York, seu verdadeiro nome era Ana Maria Sofia
Cecilia Kalogeropoulou, seu pai havia encurtado seu sobrenome para Callas para
facilitar a fala das outras pessoas. Callas teve sua instrução musical no
prestigioso Conservatório de Athenas, depois que se formou começou a fazer
papéis secundários nas Óperas gregas, mas logo passou a fazer a soprano
principal. Após a Grécia ser livrada dos ocupadores nazista ela retornou aos
EUA e no ano seguinte chegou pela primeira vez na Itália, em Verona, pois fora
convidada por Tulio Serafim para fazer La Gioconda.
Sua carreira mudou quando
estava em Veneza em 1949 e a soprano que iria fazer I puritani adoeceu e Callas
teve que substituí-la. A apresentação foi um sucesso de crítica e público e
isso a tornou famosa. Em 1951 Callas já havia cantado em todas as principais
casas de ópera italianas, depois disso passou a cantar nas mais importantes
casas de ópera do mundo, como a Royal Opera House em Londres e a Dallas Civic
Opera, na qual Callas foi a principal estrela do concerto inaugural. Foi considerada
uma das melhores sopranos da história, mas havia atingido seu auge. Começou a
ter uma decadência vocal no final da década de 1950 e na metade da década
seguinte se aposento e se isolou, vivendo em Paris o resto dos seus anos até
morrer de um ataque cardíaco em 1973.
Vamos analisar uma
música que ficou muito famosa na voz de Callas, seu nome é O Mio Babbino Caro (sugestão de Vitória 'Lizzy ' Marlliac) e
foi composta por Giacomo Puccini para a sua ópera Gianni
Schicchi.
A mulher pede
para que seu pai a ajude a se casar com o homem que ama e para isso precisa do dinheiro para comprar
o anel de casamento (Oh meu paizinho querido/Eu amo-o, ele é tão belo/ Quero ir
até Porta Rossa/Para comprar o anel), coisa que seu pai estava recusando. Ela
diz que caso não pudesse se casar com seu amado preferiria morrer do que
continuar sem ele (E se o meu amor fosse
em vão/Eu iria até Ponte Vecchio//E me atiraria ao rio Arno/Eu choro e sofro
tormentas/Oh Deus, preferia morrer).
Depois de ter
terminado de cantar essa música seu pai fica tão emocionado que cede e aceita
ajudá-la.
Nate Mendel
Nate Mendel
nasceu no dia 2 de dezembro de 1968, em uma cidade ao sudoeste de Washington D.
C. e seu primeiro instrumento, ironicamente, foi o violino. Aos 13, Mendel se
interessou pelo rock e quis entrar numa banda, um amigo dele que era
guitarrista sugeriu que ele aprendesse a tocar baixo e assim ele fez.
Mendel iniciou
sua carreira musical na banda de Hard Rock Didly Squat, que até teve uma turnê
pelos EUA em 1988, mas logo essa banda acabou e ele se mudou para Seattle. Em
1992, Mendel junto com seu colega da Universidade de Washington Dan Hoerner
fundaram a banda Sunny Day Real State, que acabou três anos depois.
No mesmo ano ele
foi convidado por Dave Grohl, ex-baterista do Nirvana, para formar o Foo
Fighters. Mendel está na banda até hoje e junto com Grohl e Pat Smear.
Vamos analisar a música Walk (
sugestão de Beatriz Schepácz Coelho), composta por Dave Grohl para o álbum
Wasting Light e gravada por Dave Grohl na voz e guitarra, Nate Mendel no baixo,
Taylor Hawkings na bateria, Pat Smear na guitarra e Chris Shiflett na guitarra (clique aqui para ver o clipe original).
Grohl escreveu essa música logo
depois que tinha ensinado sua filha a andar e no clipe da música ele faz coisas
que ocorrem na vida cotidiana da maioria das pessoas e que ninguém tem coragem
de fazer, como abandonar o carro no transito e reclamar da comida que não vem
igual ao anuncio, baseado no filme Falling Down de Michael Douglas.
Logo no começo da música o
narrador já fala que ao longo do tempo perdeu sua essência e que necessita
recomeçar para poder obtê-la novamente (I think I lost my way/Getting good at
starting over/Every time that I return). Nas estrofes seguintes, adicionado as
imagens do clipe, se percebe que pela pressão social ela acaba se tornando mais
um no meio da multidão e que necessita reaprender tudo novamente para voltar a
ter sua individualidade, mas não tem ideia de como começar para fazê-lo (Learning to walk again/ I believe I've waited
long enough/ Where do I begin?/Learning to talk again/Can't you see/ I've
waited long enough/ Where do I begin?).
Depois ele fala do passado,
quando ainda tinha imaginação e individualidade, e que hoje ele vê que havia
queimado todos aqueles sonhos anteriormente (Do you remember the days / We
built these paper mountains/ Then sat and watched them burn) e que agora pela
primeira vez desde então percebe isso e está disposto a voltar a sonhar, ao se
liberar das pressões sociais que o impediam de fazer o que pretendia e aspirava
(Now/ For the very first time/ Don't you pay no mind/Set me free again).
No final da música ele afirma
que apesar de viver aparentemente como uma pessoa ‘normal’ ele sempre quis
quebrar isso, mas nunca teve a coragem necessária (You keep alive a moment at a
time/But still inside a whisper to a rio/tTo sacrifice but knowing to survive)
e também que não quer morrer nem sair do que quer que seja antes de ter feito
tudo o que podia para reparar o que não havia feito quando estava inibido e não
tinha a coragem para fazer as coisas (I never wanna dieI/ never wanna leave/I'll
never say goodbye/Forever/Whatever!).
Esquecemos de alguém? Fale pra gente; comente!
- Roberto Malta
NOTA DO EDITOR:
No dia em que esta publicação esta indo ao ar (08/12) celebra-se o aniversário de mais um gênio da música Jim Morrisonn. Tendo em consideração que o redator não está disponível (e que não disponho de seu conhecimento musical) não posso expandir a matéria para adciona-lo. No entanto, presto cá minha homenagem através de uma de minhas músicas favoritas do The Doors; The End. Disfrutem!
- Guillermo Múrua
NOTA DO EDITOR:
- Guillermo Múrua
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